Craniossinostose
Nossa equipe avalia pacientes junto com cirurgiões plásticos craniofaciais especializados para alcançar o melhor tratamento neurocirúrgico, funcional e estético.
Em condições normais, a fusão das suturas cranianas começa aos dois anos de idade e é concluída aos oito anos. Craniossinostose é definida como o fechamento prematuro de uma (craniossinostose simples) ou várias (craniossinostose complexa) das suturas cranianas, com a consequente deformidade da abóbada craniana, massa facial e base do crânio. Dependendo da(s) sutura(s) envolvida(s), o tipo de craniossinostose e seu tratamento são definidos. O diagnóstico precoce é muito importante, pois o tratamento ideal é fornecido entre 6 e 18 meses de vida do bebê. Os diferentes tipos de craniossinostose são:
- Escafocefalia: cabeça anteroposterior alongada, testa proeminente
- Plagiocefalia anterior: achatamento da testa e da órbita de um lado
- Braquicefalia: achatamento da testa e da órbita em ambos os lados
- Trigonocefalia: testa com quilha triangular
- Plagiocefalia posterior verdadeira: achatamento do crânio posterior
- Turricefalia/Oxicefalia
- Caveira em trevo
Em relação ao quadro clínico, os pacientes com craniossinostose simples geralmente são assintomáticos, sem sintomas de hipertensão intracraniana, pois o volume total do crânio é normal. Entretanto, podem apresentar algum déficit cognitivo. Pacientes com craniossinostose complexa podem apresentar déficits cognitivos, distúrbios visuais e sinais clínicos de hipertensão intracraniana.
O diagnóstico é principalmente clínico, mas se completa com radiografias de crânio como primeiro estudo, embora em casos duvidosos ou complexos seja necessária a realização de uma tomografia computadorizada de alta resolução com reconstrução 3D. Isso permite descartar malformações associadas e fazer uma análise global das estruturas craniofaciais.
O tratamento geralmente é cirúrgico, variando entre diferentes técnicas para alcançar a melhor remodelação e reconstrução craniofacial, individualmente para cada paciente.
Isso nos permite obter um resultado neurocirúrgico, funcional e estético ideal.
Plagiocefalia posterior posicional (não verdadeira) não apresenta fechamento precoce da sutura. O tratamento não é cirúrgico e consiste na mudança de posição do bebê ou, se necessário, na utilização de uma órtese externa (capacete de remodelação craniana). Bons resultados são alcançados quando o tratamento é iniciado no primeiro ano de vida do bebê.
Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com nossa equipe o mais rápido possível.
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